Espiritualidade – Simone Torres – Auto conhecimento

Categoria: Espiritualidade

Amor Auxiliador

Estar vulnerável por alguma ou algumas razões é complicado. Não estamos preparados, estamos sempre prontos para ganhar, nunca para perder, nunca nos ensinaram sobre isso… Passei quase um mês assim, quieta, dentro da concha, uma necessidade de ficar só. Momentos de choro e tristeza, uma grande fragilidade. Minha Mãe está com mais de 80 anos, apareceram vários problemas de saúde, que preocupam e assustam nós as filhas e toda a família. A gente não quer ver alguém que se ama muito, sofrer.

Mas nada nesse mundo é por acaso, tudo tem uma origem. Só ontem consegui sair da concha, com a ajuda de uma grande amiga, a Aurilene, ela que é puro amor auxiliador, me ouviu e me acolheu.

Minha Mãe e eu, conversamos muito sobre espiritualidade, sobre plantação e colheita, sobre o além dessa vida, sobre buscar ao Criador, seu Imenso Amor e sua Colossal Força, trocamos muito… e alivia a alma e as dores.

O amor é a maior energia que existe, vem do Criador, é algo que vai muito além dessa vida, não se apaga quando alguém que amamos se vai, fica a ligação para sempre, amar é transformador, reverbera em todo o universo.

Quando Jesus veio a terra, ele que é puro AMOR, apesar de todo o tempo que passou, Vive! Até hoje sentimos sua energia de puro amor, suas palavras, seus ensinamentos, tudo está vivo. Nunca será apagado. Porque existe muito mais do que somente o que nosso olho vê, essa pequena Terra material.

Querer o bem de alguém acima de tudo, o sorriso, a alegria, a felicidade e dar colo quando a dor e a vulnerabilidade se instala, isso é amar.

“Esse poder mágico de que cada ser humano dispõe durante toda a sua existência terrena, em prontidão constante de auxílio, que se origina da mesma união da força sexual com a força espiritual, podendo provocar a eliminação do carma, é o amor! Não o amor cobiçoso da matéria grosseira, mas o elevado e puro amor que nada mais conhece e deseja, senão o bem da pessoa amada, nunca pensando em si próprio. Pertence também à criação material, e não exige nenhuma renúncia, nenhum ascetismo, mas apenas deseja sempre o melhor para o outro, preocupando-se com ele, sofrendo com ele, mas participando também com ele das alegrias”. O Ser Humano e seu livre-arbítrio  

Trecho extraído do Livro Na Luz da Verdade – Volume 2. O maior tesouro que encontrei em toda a minha existência.

Refletir

Pode ser uma imagem de texto que diz "A Terra não é uma plataforma para a vida humana. A Terra é um ser VIVO. Nós não estamos sobre ela, nós somos parte dela. A saúde da Tera é a nossa saúde. Thomas Moore"

Os acontecimentos vividos por nós gaúchos nesses últimos dias, é impressionante, uma dor no peito de ver tudo o que tem acontecido. É muito impactante. Saímos do piloto automático da pior forma. Fomos profundamente chacoalhados.
O Criador é Imensamente Justo e é Puro Amor, tenho plena Convicção!!
E então as perguntas que me faço, o que esses acontecimentos catastróficos querem dizer? O que plantamos, para ter essa colheita amarga? Quais as lições espirituais a serem aprendidas? Temos muito o que refletir…….

Respirar

Respirar é o primeiro ato essencial para se estar vivo. Trás ensinamentos sobre as Leis que regem o Universo, desde sempre.

Expira e inspira, dá e recebe.  É preciso dar algo de si para receber algo em troca, o equilíbrio perfeito.

Porque nas relações entre humanos, temos tanta dificuldade de colocar em prática?

Nos retornos que recebemos da Vida, porque nos sentimos por vezes injustiçados?  Em algum momento desequilibramos tudo. Mesmo sendo em outra vida.

Entendo que trazer a consciência é o primeiro passo, querer  ressignificar e mudar de rota.

E você o que pensa a respeito?

Amanhã

“Amanhã será um lindo dia
Da mais louca alegria
Que se possa imaginar,

Amanhã redobrada a força
Pra cima que não cessa
Há de vingar

Amanhã , mais nenhum mistério
Acima do ilusório
O astro rei vai brilhar

Amanhã a luminosidade
Alheia a qualquer vontade
Há de imperar, há de imperar

Amanhã está toda a esperança
Por menor que pareça
O que existe é pra vicejar

Amanhã , apesar de hoje
Ser a estrada que surge
Pra se trilhar

Amanhã, mesmo que uns não queiram
Será de outros que esperam
Ver o dia raiar
Amanhã ódios aplacados
Temores abrandados
Será pleno, será pleno”

Música de Guilherme Arantes.

Ele é um músico com letras lindíssimas, muito poéticas, sempre gostei, desde criança. Essa música quando escutei, me causou uma sensação muito forte, impactou profundamente. É um hino à esperança, à uma nova era que irá chegar, a luminosidade alheia à vontade humana, que imperara acima de tudo!☀️ 🌷🌷

Morte

“É impressionante como todos adquirem uma verdadeira “antena” captadora da verdade quando se aproximam da morte e experimentam o sofrimento da finitude. Parecem oráculos. Sabem tudo o que realmente importa nessa vida com uma lucidez incrível. Como recebem acesso direto à própria essência, desenvolvem a capacidade de ver a essência das pessoas a sua volta.” Ana Claudia Quintana Arantes Livro: A morte é um dia que vale a pena viver

Recebi esse livro de presente, achei ele de uma profundidade em vivências, muito grande. Por isso vou compartilhar alguns trechos. Remédios amargos normalmente são os que curam.

Porque a maioria de nós, deixa para perceber o que é realmente essencial em momentos cruciais? Porque temos que continuar no piloto automático, seguindo uma rotina sem calor, sem vida? Para nos arrependermos no fim da nossa jornada?
O tempo de mudança de chave é AGORA!!

As coisas do mundo


“O ser humano procura e pesquisa em todos os campos! Fala-se acertadamente sobre o desejo e a sede de querer saber. Praticamente quase não existe nada que ele já não tenha investigado. O ser humano terreno deseja descobrir e esclarecer tudo, menos a sua vida e a sua existência.”

Roselis von Sass, Fios do Destino Determinam a Vida Humana

Em casa, observo uma pequena tigela de cobre feita com relevos decorativos, cunhados à dança de um martelo. O objeto bastante artesanal poderia passar despercebido, não fosse meu olhar atento e algo demorado depositado nele quase sempre.

Provavelmente gerações de nossos antepassados teriam feito algo muito melhor, ainda nos tempos em que dormíamos em cabanas fincadas em clareiras na floresta e o modo de vida poderia ser chamado de pré-histórico.

Ainda assim, aquela simples tigelinha guardava um significado especial para mim: eu mesma havia feito o artefato quando jovem.

Lidar com metais não me transformou em artífice no assunto, mas manusear aquele material em transformação me trouxe uma experiência vivencial importante, que me seria útil mais tarde e ao longo da vida.

A maleabilidade do cobre, seu brilho, textura e até mesmo cheiro deixaram impressões. Talvez um dos aspectos mais interessantes de sua lida fosse uma singular flexibilidade, sem dar cabo de sua estrutura e certa firmeza. Mais resistente e durável que uma tigela de madeira ou cerâmica, ele era firme e ao mesmo tempo se deixava moldar facilmente por uma força superior. Também tinha uma excelente condutividade de energia, recebendo e transmitindo-a com muita facilidade.

Foram algumas horas manuseando o metal até que uma simples chapa, atordoada por um martelo insistente, se transformasse em um durável recipiente, que resistiria aos séculos. Enquanto minhas mãos aprendiam o caminho para lidar com o recurso, toda a vivência imprimia algo de próprio em mim.

Muitos anos depois, ao ser colocada diante do conceito de flexibilidade e da capacidade de se alinhar aos movimentos exigidos pela vida, sem abrir mão de nossa força e estrutura, a imagem da tigelinha surgiu de repente, clara e nítida. Eu não só sabia o que significava aquilo: eu havia experimentado o significado, de forma bastante material, visível, concreta e compreensível. Palpável.

A tigelinha repousava quieta enquanto eu ainda olhava para ela. Condutividade… Capacidade de receber… Se moldar… Se movimentar sem quebrar… Ter estrutura.

Divaguei por muitos outros metais, pedras, animais, plantas, invenções… Como era importante algum conhecimento das “coisas do mundo”. Que fascinante conhecer todas elas, pensei. Todas as flores, todas as químicas, todas as línguas, todas as experiências interessantes na matéria. Mas espere. Havia tempo para tudo isso, ao menos nesta vida? Provavelmente não.

As “coisas do mundo” são algo muito engraçado. Muitas pessoas não se interessam por seu brilho, deixando-as de lado, como um prato aparentemente insosso que não tem nada demais a oferecer. “Nada demais?” pensei, aturdida pela riqueza de detalhes que nos escapam do contato mais aprofundado com a vida todos os dias.

No entanto, todo esse brilho ainda me espreitava, ardente, como se quisesse ainda dizer algo. Perigo? Perigo.

Seguir o rastro das “coisas do mundo” sem freios e com mera curiosidade vã, podia ser um caminho sem volta.

Há tantos jornais para ler, tantas ideias para ouvir, tantos sabores a se deleitar, tantas teorias sobre o mercado ou tecnologias novas para conhecer, que chega a ser fácil se levar sem retorno pelas coisas dessa matéria.

Essa ânsia, quando guiada somente por um raciocínio curioso e entediado, longe de ser um conhecimento saudável e construtivo, parece atuar como uma estranha sede que nunca se satisfaz.

São como brilhos e luzes na mata densa que podem nos distrair com gracejos, curiosidades, diversões, chamadas e notícias sem fim que atraem nossa atenção – e facilmente nos fazem esquecer o caminho da jornada.

As “coisas do mundo” são intrigantes ferramentas feitas ao feitio das Leis da Criação. Ao bom observador, proporcionam um mergulho proveitoso e necessário para expansão da sabedoria e dos limites da alma. Ao mergulhador descuidado, no entanto, se transformam em armadilha abissal: atraído constantemente pelo fosforescente brilho, ele petisca cada vez mais fundo enquanto seu oxigênio vital se esgota; atingindo assim profundidades realmente perigosas para o mergulho humano na matéria.

Caroline Derschner

Blog: O Vaga-Lume

Essência

“ Não existe caminho mais bonito, do que aquele que te leva de volta até você ❤️“
Omi Tutu

Maria Madalena

“Maria Madalena sentia-se muito feliz. Caminhava como em sonho e não sabia como chegara à hospedaria. Havia seguido seguramente seu caminho nesse povoado desconhecido. Logo estava novamente reunida com as outras mulheres; ela sentiu-se literalmente impelida à proximidade delas. Parecia-lhe poder agora lhes falar irrestritamente e lhes perguntar sobre tudo o que tanto a agitava.

Constantemente chamava a sua atenção o modo simples e natural com que elas consideravam tudo o que ocorria no decorrer do dia, e de que maneira alegre assimilavam tudo o que podia beneficiar a elas e a outrem, de algum modo.

Ela observava todas as manifestações das outras, sentia suas intenções e pensamentos, e escutava com alma aberta as palavras delas, querendo aprender com elas. Pois sabia que Jesus, ele mesmo, as havia conduzido, abençoado e iluminado.

Elas falavam-lhe de Jesus, e em cada palavra brilhava a fidelidade, o amor e a dedicação ao Senhor. Maria ficava cada vez mais calada, mais modesta, mais introspectiva, não mais conhecendo a si mesma. Onde tinham ficado os tantos sentimentos e pensamentos, que em outros tempos sempre a haviam agitado tornando-a às vezes tão irrequieta, autoritária e apaixonada? Um silêncio havia nela; apenas um som puro, como a badalada límpida de um sino, vibrava em sua alma. Acendera-se nela uma luz e ela orava sem procurar palavras.”

Os Apóstolos de Jesus, Coleção o Mundo do Graal, obra publicada pela Ordem do Graal na Terra

bit.ly/Apóstolos-OGT

Mensagem de Natal

— Sabes, Maria, que a estrela brilha sobre o telhado que nos cobre?

— Eu sei, José!

— E sabes também o que essa estrela anuncia?

— O Messias!

Há pouco mais de dois mil anos, mais precisamente em 12 a.C. segundo a nossa contagem de tempo, a Terra foi palco do mais extraordinário acontecimento de todos os tempos. Ocorreu aqui um evento excepcional, de inimaginável amplitude, único desde o existir do Universo inteiro. Numa determinada noite do final daquele ano, uma parte do Amor de Deus nasceu em nosso planeta. No céu, um cometa de brilho intenso anunciava o cumprimento de antigas profecias, a efetivação de uma graça incomensurável para toda a humanidade e inconcebível à sua compreensão: o nascimento terreno de Jesus, o Filho de Deus.

Durante pouco mais de três décadas, as atenções nas muitas moradas da Casa do Pai, isto é, nos vários planos da gigantesca obra da Criação, estiveram voltadas diretamente para cá. Desde aquela singela noite em Belém, num estábulo de carneiros, até o terrível desfecho do Gólgota.

Nunca, em tempo algum, em lugar algum, um espírito humano chegará a aproximar-se da compreensão integral do fenômeno, de saber quão ampla, quão imensamente ampla foi a graça outorgada outrora à humanidade com o nascimento daquela criança. Quando muito, poderá ele adquirir – na medida exata de sua sinceridade – um tênue vislumbre do real significado da vinda de Jesus de Nazaré. Saberá então, humildemente, que ele desceu das alturas máximas para os confins da Criação, até o plano das mais densas materialidades, com a missão de oferecer à transviada humanidade terrena a possibilidade de salvação, através do cumprimento de sua Palavra.

O efeito subsequente de divisão dos períodos históricos em antes e depois do seu nascimento, apesar de globalmente abrangente, foi a menor das consequências de sua passagem pela Terra, meramente exterior. As consequências espirituais foram muito maiores, muito mais incisivas para o gênero humano. Jesus concedeu novamente aos seres humanos a possibilidade de se salvarem através do indispensável reenquadramento às leis vigentes na Criação. Por meio de parábolas ele explicou então, repetidamente, com toda a paciência, a atuação dessas leis, de cujo saber a própria humanidade já se privara há muito, em razão de seu incompreensível afastamento da Luz, voluntário e persistente. Ficamos sabendo assim que se tratavam de leis que jamais poderiam ser derrubadas, mas apenas cumpridas.

Sem a vinda de Jesus exatamente naquela época, nenhum ser humano lograria chegar ao tempo presente com o seu espírito ainda vivo. A sua Palavra, dirigida a todos os povos indistintamente, foi uma boia de salvação para os seres humanos bons, permitindo-lhes atravessar com segurança, sem se perderem, o espaço de tempo existente até o exame final da humanidade.

E quando a odienta vontade da maior parte dessa mesma humanidade, através de seus asseclas, o cobriu de sofrimentos e por fim o crucificou, ele, a Palavra encarnada, rejeitando assim com escárnio a salvação oferecida por essa Palavra, tão premente para ela, foi unicamente a sua inavaliável intercessão “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem!” que ainda manteve aberta, até os dias de hoje, uma possibilidade de salvação a quem se mostrar digno dela.

Se a humanidade como um todo não tivesse construído tão diligentemente a estrada larga do mal, nem enveredado tão cheia de si por ela rumo ao abismo, a vinda de Jesus não teria sido necessária. Mas, para que os poucos bons não acabassem sendo arrastados conjuntamente para baixo, para que suas centelhas espirituais se conservassem acesas até a época do Juízo Final, o Amor de Deus se dispôs a vir até a nossa pequena Terra. Chegou até aqui para desobstruir e indicar novamente a eles o estreito caminho que conduzia às alturas, o qual se achava por demais maltratado, muito mal cuidado, em virtude de ter sido escassamente utilizado até então, porque fora já completamente esquecido e abandonado por todos.

Nenhum espírito humano, que através das palavras de Cristo pôde chegar vivo à nossa época, tem ideia do quanto deve ao seu Salvador. Nenhum. Não há um sequer desses filhos pródigos que possa avaliar com acerto o alcance da graça a ele concedida, de lhe ter sido mostrado o caminho de volta para casa, para o Paraíso. Pois agora lhe é novamente possível ascender até lá por esforço próprio, como espírito purificado e plenamente consciente, depois de ter feito seu talento dar juros sobre juros.

A bem dizer, só existe uma maneira de retribuir, por pouco que seja, o maravilhoso presente dado pelo Onipotente à humanidade naquela longínqua noite primeva de Natal: procurar viver integralmente os ensinamentos ministrados por Seu Filho, independentemente de como se compõem as formas exteriores dos múltiplos ritos religiosos. Transformar em vida as palavras do Mestre, esforçando-nos em reconhecer as leis que regem a Criação e a finalidade de nossa existência dentro dela, pois só quem procura… encontrará! E só quem ama o próximo como a si mesmo estará em condições de festejar o Natal da maneira certa: com a alma preenchida de alegria e o coração a transbordar de gratidão.

Roberto C. P. Junior

jornalintegracao.com

Inspiração na natureza

“Mestre, como faço para não me aborrecer?
Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes. Algumas são indiferentes. Sinto ódio das que são mentirosas. Sofro com as que caluniam.

  • Pois viva como as flores. Advertiu o mestre.
  • Como é viver como as flores? Perguntou o discípulo.
  • Repare nestas flores, continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim. Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas. É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem. Os defeitos deles são deles e não seus. Se não são seus, não há razão para aborrecimento.
    Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora.
    Isso é viver como as flores.” Casa Rosa
  • Fiquei pensando sobre o texto acima, o quanto é importante focar em nós, no que precisamos melhorar e em florecer nossas qualidades, não focar na vida e nas energias do outro.
    E para você o que esse texto diz?

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